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Inglês britânico e americano: quais são as diferenças?
Você já ouviu falar sobre o fato de que o inglês britânico e o americano não são 100% iguais, certo? Apesar de serem apenas um idioma, a língua inglesa, eles possuem diferenças suficientes para que se torne possível diferenciar de qual região o falante veio apenas com algumas frases.
Esse fenômeno é o mesmo que acontece se compararmos o português falado em Portugal e o que nós brasileiros falamos. Mesmo sendo o mesmo idioma, existem distinções semânticas e de sotaque que deixam muito na cara que cada um desses dialetos é utilizado em uma região diferente.
Entender as diferenças entre ambas as formas de falar a língua inglesa ajuda na hora de treinar sua própria pronúncia e também define muitas palavras que irá utilizar em seu vocabulário – afinal, algumas possuem significados diferentes a depender da região em que está. Para te auxiliar a compreender os detalhes sobre o tema, o CCAA preparou um conteúdo explicando quais os pontos mais distintos dos dois dialetos!
Continue a leitura. It’s time to learn!
Principais diferenças entre o inglês britânico e o americano
Uma língua não é algo imutável, ela é alterada pelos costumes do povo que a utiliza: os idiomas falados em regiões próximas, gírias criadas com o passar do tempo e outros elementos dos mais diferentes tipos. Por conta disso, mesmo países que têm um idioma em comum, como os EUA e o Reino Unido, acabam criando sua própria versão da língua-mãe.
É importante ressaltar, também, que em nenhum desses territórios existe uma homogeneidade quanto aos dialetos, a maneira de falar de alguém da Califórnia nunca será a mesma que a de alguém que mora na Virgínia. Cada região possui sua própria particularidade. Ainda assim, é possível identificar que ambos os sotaques são dos estados norte-americanos, não das terras do Rei.
Com isso em mente, veja quais são as quatro principais diferenças entre o inglês britânico e o americano!
1. Vocabulário
Quando aprendeu variação linguística nas aulas de português, certamente viu o exemplo dos termos “mandioca”, “aipim” e “macaxeira”. Todos eles são falados em uma parte do país e referem-se ao mesmo alimento, mas não existe nenhuma semelhança entre eles.
Ao pensar no inglês do Reino Unido e no dos EUA, também notamos essas mudanças, palavras que não possuem o mesmo radical, mas referem-se ao mesmo objeto. Isso acontece em mais de 100 casos entre os dois grandes dialetos da língua inglesa, como “subway”, que é o termo para se referir ao “metrô” pelos norte-americanos, enquanto os ingleses utilizam “underground”.
Essa é uma das principais diferenças entre as regiões, pois está presente no dia a dia de todos os falantes. As palavras mais simples e até os termos técnicos se transformaram de tal maneira que, se não possuir um conhecimento prévio do modo de falar de onde está, você terá a compreensão de algumas frases completamente comprometidas.
Confira algumas mudanças de vocabulário entre o inglês desses dois locais!
Inglês americano |
Inglês britânico |
Significado em português |
Closet |
Wardrobe |
Armário |
Lawyer |
Solicitor ou Barrister |
Advogado |
Pants |
Trousers |
Calças |
Elevator |
Lift |
Elevador |
Stove |
Cooker |
Fogão |
2. Pronúncia
A forma como os nativos dessas duas localidades posicionam a boca no momento de se comunicar também é bem característica. Enquanto muitas vezes o inglês britânico tem o som do “a” pronunciado com a boca mais aberta, o americano fecha essa parte e finaliza a palavra com um som parecido com “é”.
A sílaba tônica de algumas palavras também é deslocada quando passamos do sotaque britânico para o estadunidense. Por exemplo, no caso de “weekend”: enquanto os europeus dão destaque ao fim do termo pronunciando “week-END”, os norte-americanos fazem isso com o início da palavra e falam “WEEK-end”.
Os nativos dos EUA também possuem uma maneira própria de articular o “R”. Eles enrolam a língua, fazendo com que em algumas vezes esse fonema saia com mais destaque do que quem vive no Reino Unido. O caso mais conhecido desse fenômeno chamado de “rhoticity” é na pronúncia de “water” em que os britânicos suprimem a letra “r”, o que fica algo como “uá-tá” enquanto os americanos falam “waa-tR”.
3. Ortografia
A ortografia do inglês britânico e a do americano também são muito diferentes entre si. Enquanto os britânicos ainda mantêm a escrita de cada termo muito mais próxima ao original e com forte influência francesa, os americanos se baseiam na fala e retiram todas as letras que não são parte do modo como eles pronunciam o termo.
Veja dois exemplos do dia a dia que mostram bem essa poda do que é “desnecessário”. Na escrita britânica, existem as palavras “colour” e “honour”, mas as letras “u” não são pronunciadas. Dessa forma, os mesmos vocábulos no inglês estadunidense ficam “color” e “honor”, mantendo apenas as letras que, de fato, eles pronunciam.
Veja mais alguns exemplos dessa diferença!
Inglês americano |
Inglês britânico |
Significado em português |
Catalog |
Catalogue |
Catálogo |
Curb |
Kerb |
Meio-fio |
Program |
Programme |
Programa |
Spelled |
Spelt |
Soletrado |
Liter |
Litre |
Litro |
São mudanças sutis, mas que, ao tomar conhecimento, evita-se qualquer mal-entendido por outra pessoa pensar que não sabe o que quer dizer exatamente.
4. Gramática
Além da fala, escrita e diferença nos significados de palavras, a língua inglesa sofre alterações gramaticais do Reino Unido para os Estados Unidos. Algumas regras sobre Past Simple, por exemplo, mudam. Enquanto os americanos sempre utilizam esse tempo verbal para falar de algo que aconteceu há pouco tempo, os britânicos costumam formar essas sentenças no Present Perfect.
Se quiser um conteúdo completo sobre os tempos verbais em inglês, dê uma conferida no que já publicamos aqui no blog!
Pela mesma lógica, frases que normalmente seriam construídas mais formalmente no inglês britânico com o uso de “shall”, são flexionadas de maneira mais informal com o uso de “should” ou “will” nos EUA.
Outra regra gramatical que se modifica é o uso de substantivos coletivos: para os americanos, esses termos são considerados singulares, ainda que expressem a ideia de um grupo, como é o caso de “the band” que teria seu complemento conjugado no singular. Já para os ingleses, a maneira mais utilizada nesses casos é a flexão plural.
Inglês britânico ou americano? Descubra qual o mais indicado para você
Queremos começar falando que não existe um inglês “mais correto” que o outro, o que há são diferenças regionais e culturais na maneira de se expressar. No entanto, não dá para ignorar o fato de que o inglês americano atualmente é muito mais popular que o estilo britânico.
Seja nas produções de filmes, músicas ou até nos materiais de estudo extra que se encontra por aí, existem bem mais conteúdos utilizando o sotaque estadunidense do que o do Reino Unido. Isso pode ser também uma consequência do fato de os EUA terem se tornado uma das maiores potências mundiais, o que faz muitas pessoas almejarem viajar para esse território e, para isso, estudarem sua maneira de se expressar.
É por isso que, mesmo não existindo pronúncia certa ou errada, nossa recomendação é que priorize estudar e se aprimorar no inglês americano. Dessa forma terá mais facilidade para se fazer entender para pessoas de outras nacionalidades que também falam esse idioma, e ainda compreenderá com tranquilidade as mídias que consumir.
E aí, tirou suas dúvidas sobre as diferenças do inglês britânico e do americano? Além de esclarecer questões importantes para os estudantes de outro idioma, nosso blog está repleto de dicas de estudo, matérias complementares e outros materiais. Por isso, acompanhe os conteúdos do blog do CCAA e esteja cada dia mais próximo à fluência!
Confira também o que já falamos sobre os cognatos em inglês e fique por dentro desse tópico!